Data Center: saiba o que é e como funciona

Tudo o que a gente acessa está muito bem armazenado em máquinas super potentes, extremamente seguras e que nunca desligam, chamadas de servidores. E os servidores, por sua vez, estão instalados em espaços ainda mais seguros, que chamamos de data centers. Simplificando, DC é uma instalação física onde estão milhares de servidores que armazenam arquivos e processam informações.

As empresas podem montá-los em um rack, em uma sala ou até mesmo em edifícios específicos. No entanto, seja qual for o tamanho do data center, ele não é tão simples quanto pode parecer: é necessário projetá-lo e executá-lo de forma que nada impeça o seu funcionamento. Afinal, é nele em que estão os servidores que rodam os aplicativos e os sistemas que utilizamos todos os dias. Sem eles, uma empresa pode simplesmente parar.

Como é um Data Center?

Os data centers não são todos iguais. A começar pela sua construção: eles podem ser salas tradicionais, edifícios construídos especificamente para isso, containers ou salas cofre (a Microsoft, inclusive, tem um projeto de data centers submarinos já testado com sucesso). Mas, independentemente da forma da sua estrutura, o DC precisa garantir a segurança dos servidores e das informações dos banco de dados neles armazenadas. 

Por isso, durante a construção, é essencial atender aos requisitos de segurança física. Isso inclui proteções contra incêndios, inundações, desastres naturais, invasões e acesso de pessoas não autorizadas. Além disso, é fundamental considerar a segurança lógica, implementando controles de acesso, criptografias e aplicações contra ataques ou invasões.

Quais os tipos e como são classificados

Os data centers classificam-se de acordo com suas camadas de proteção, ou seja, quanto mais camadas, mais proteção e segurança oferecidas. Chama-se essas camadas de redundância ou “tiers”, as quais representam as repetições de equipamentos que garantem a continuidade do sistema caso ocorra algum problema na camada principal. Além disso, isso vale desde questões como a falta de energia até garantia de disponibilidade em caso de desastres naturais.

Nesta classificação, certificam-se os data centers a partir de quatro níveis.

Esses níveis são responsáveis por definir o grau de confiabilidade e disponibilidade, oferecendo diferentes níveis de redundância e segurança.

  • Data Center Tier 1: infraestrutura básica, sem redundâncias.
  • Data Center Tier 2: possui componentes redundantes em sistemas críticos, como energia e refrigeração, entregando maior proteção contra riscos físicos.
  • Data Center Tier 3: além das redundâncias do tier 2, permite realizar manutenções sem paralisar as atividades. 
  • Data Center Tier 4: possui várias redundâncias, sendo praticamente imune a indisponibilidades e quedas.

Classificação a partir da arquitetura de armazenamento de dados

  • Data center físico próprio: também conhecido como on-premisses ou enterprise. É o modelo corporativo tradicional, que fica localizado dentro da própria empresa. 
  • Data center em nuvem: é aquele hospedado em um provedor de serviços que detém a infraestrutura física e os servidores onde os dados são hospedados. A gestão das operações fica a cargo da empresa fornecedora e isso proporciona uma redução na necessidade de espaço físico e de hardware da própria empresa.
  • Data center edge (ou data center de borda): é implantado perto dos consumidores finais para reduzir a latência e elevar a rapidez e a qualidade na entrega das mensagens. 
  • Colocation: é a armazenagem de dados em um espaço compartilhado com outras empresas. As empresas alugam uma infraestrutura e cada usuário instala seus próprios servidores.
  • Hyperscales (ou hiperescalas): são os data centers de marcas como Google, Amazon, Microsoft e Apple e outros provedores, que podem abrigar até milhões de servidores.
  • Data center híbrido: é a combinação do DC próprio instalado na empresa com a utilização de nuvens para blocos de serviço ou backup. 

Por que a escolha ideal é tão importante?

Desde as atividades mais simples do nosso cotidiano, como acessar a internet, entrar numa rede social e pagar uma conta no aplicativo do banco, até atividades profissionais complexas, como uma automação industrial, todas elas acontecem dentro dos servidores instalados nos data centers. Além disso, esses DCs desempenham um papel fundamental na infraestrutura tecnológica atual.

O data center está no centro do funcionamento da empresa. Além disso, é o seu cérebro: nele estão concentrados as informações, sistemas, controles, automações e o relacionamento com seus públicos. No entanto, é necessário processar tudo isso de forma eficiente e segura. Dessa forma, proporcionando a proteção de dados pessoais, informações de propriedade intelectual e do negócio como um todo. Para alcançar esse objetivo, adota-se medidas robustas de segurança e estratégias avançadas de gerenciamento de dados.

O que se deve considerar antes de contratar uma solução?

Quando se trata da escolha de uma solução de data center, diversos fatores devem orientar sua decisão, levando sempre em conta as necessidades específicas e os objetivos do seu negócio. Para empresas que priorizam controle local e não enfrentam restrições de espaço físico, a construção de um data center próprio pode ser uma opção viável. Tal escolha demanda, contudo, uma equipe especializada interna para manutenção contínua e resposta rápida a eventuais desafios técnicos, garantindo assim a estabilidade do sistema.

Por outro lado, empresas que buscam otimizar custos sem comprometer a qualidade da infraestrutura podem considerar a escolha por um data center em nuvem. Esta opção, além de oferecer escalabilidade e flexibilidade, permite uma redução significativa nos investimentos em hardware e custos operacionais.

A importância da segurança, suporte e certificações

Provedores renomados do setor facilitam a integração efetiva entre empresas, redes e serviços de nuvem. Dessa forma, promovem a transformação digital e a expansão global de seus clientes através de uma ampla presença global e serviços de interconexão de alta performance.

No que diz respeito à segurança, tanto física quanto digital, líderes do setor investem consideravelmente em sistemas avançados de proteção, monitoramento 24/7 e estratégias de contingência sofisticadas para garantir a continuidade das operações dos clientes sob qualquer circunstância. Além disso, esses provedores possuem uma gama de certificações que comprovam seu compromisso com a qualidade, a segurança da informação e a sustentabilidade ambiental.

A escolha pelo provedor certo deve considerar:

  • Segurança robusta da estrutura física e dos sistemas de proteção de dados digitais.
  • Disponibilidade consistente de recursos, assegurando operações contínuas e eficientes.
  • Suporte técnico especializado, oferecido por uma equipe experiente pronta para responder rapidamente a qualquer necessidade.
  • Certificações relevantes e expertises técnicas, que verifiquem a confiabilidade e a capacidade do provedor.

Em suma, ao avaliar as necessidades imediatas e projetar as demandas futuras da sua empresa, a escolha por uma solução de data center eficiente pode proporcionar não apenas uma infraestrutura de TI resiliente, mas também um caminho estratégico para inovação e crescimento no mercado. A decisão acertada trará, sem dúvida, uma combinação ideal de disponibilidade, escalabilidade, eficiência de custos e performance superior.

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